domingo, 14 de setembro de 2008

Diga não às dietas loucas!

dieta

Muitas foram as dietas “loucas” que nos bombardearam neste Verão  e em todos os outros anteriores, “Perca o peso que sempre quis em 15 dias!”, “Vista o biquini que sempre sonhou com esta milagrosa dieta de uma semana!”, mas na realidade, nenhuma delas nos faz perder peso de forma saudável pois o sucesso na perda de peso não depende somente de um plano de dieta mas também de vários factores individuais.

Na verdade, emagrecer vai implicar muita força de vontade e persistência, pois será necessário alterar os nossos comportamentos para um estilo de vida mais saudável e acima de tudo, esta alteração terá que ser ao longo de todo o ano e não somente nos meses antecedentes ao Verão. Para além de uma dieta equilibrada, ter-se-á que fazer exercício físico e, se não pretende ir ao ginásio, ande mais a pé, suba as escadas em vez do elevador ou passeie de bicicleta com família e amigos. Tudo o que implica actividade física, irá aumentar a perda de massa gorda e permite-lhe compensar com a perda de massa muscular proveniente de qualquer dieta.

Antes de começar logo com a dieta que um amigo ou familiar faz, aconselhe-se com o médico de família pois este irá encaminhá-la para um nutricionista, evitando os riscos que uma dieta louca lhe poderá dar (doenças cardíacas, taquicardia, tensão baixa, dores abdominais, dores musculares, anemia, queda ou enfraquecimento do cabelo, oscilações de humor e/ou depressões, bulimia ou anorexia nervosa), fazendo-a emagrecer de forma controlada e equilibrada para a sua saúde.

Para emagrecer, os alimentos que ingerir devem fornecer uma quantidade de energia inferior à que gasta, mas acima de tudo lembre-se que estes nunca devem descer para níveis calóricos inferiores a 1200Kcal por dia, para mulheres e, 1500Kcal por dia, para homens, pois esta descida poderá provocar um emagrecimento demasiado rápido com riscos altos para a sua saúde.

Para evitar esta descida calórica, tente fazer uma alimentação equilibrada e variada, incluindo todos os alimentos mas em pequenas quantidades, repartindo por cinco ou seis refeições ao longo do dia. Não elimine o pão, o arroz e as massas da sua dieta, prefira as carnes magras (retirando-lhes as gorduras), coma peixe duas a três vezes por semana e acompanhe as refeições com muitos vegetais, terminando com uma peça de fruta. Nunca se esqueça de beber muita água, cerca de 1,5 a 2 litros.

Muito importante e impossível não referir são os variados produtos comercializados para ajudar a emagrecer, ostentando a ideia de que são à base de extractos de plantas naturais, no entanto, este “natural” não o é assim tanto pois, na verdade os extractos de plantas são susceptíveis a contaminações por toxinas como os pesticidas e metais pesados. Para além de outros tantos produtos serem constituídos por substâncias laxantes e diuréticas, em nada benéficas para uma dieta saudável, pois a perda de peso pela eliminação de uma maior volume de urina ou fezes não provoca a perda de gordura, não servindo para emagrecer. A perda de água e minerais em excesso também pode conduzir a desequilíbrios nutricionais graves, tal como os distúrbios do ritmo cardíaco.

Nestes casos não se trata de não consumir nenhum destes produtos, mas sim de os fazer somente por prescrição médica, visto serem eles os indicados para escolher os produtos cujas contra-indicações são mínimas.

Saiba mais em:

http://www.apdietistas.pt/home/

http://www.fitpassion.com/index.php

http://www.roche.pt/emagrecer/

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Alergias

alergia_respiratoria

As alergias (respostas imunológicas a determinadas substâncias que o nosso organismo considera como nocivas, quando não o deveriam ser) dividem-se em três tipos: respiratórias, alimentares e dermatológicas.

As alergias respiratórias são as mais comuns e englobam a conhecida febre dos fenos (ou rinite alérgica sazonal), a rinite alérgica perene e a asma (tosse, falta de ar, chiadeira no peito, que surge subitamente, em determinados locais, após constipações, com o exercício fisico ou no local de trabalho).

A rinite alérgica apresenta sintomas simples, tais como, vários espirros seguidos (especialmente de manha), obstrução nasal (nariz entupido) e comichão no nariz, garganta ou olhos. Além destes sintomas, a rinite alérgica pode causar outros problemas, tais como, ouvidos inflamados (otites), sinusites (inflamação dos seios perinasais) e roncos devido ao entupimento do nariz. Estes sintomas podem fazer com que não durma bem de noite e só os apresentará aquando o contacto com as substâncias às quais é alérgico (alérgeno), tornando-se mais intensos à medida que estiver mais tempo em contacto com eles.

A substância que provoca mais casos de rinite alérgica é o pólen, originando o nome de febre dos fenos, apesar de não se sentir febre nem ser causada pelos fenos, no entanto é uma alergia que aparece mais na altura da polinização das plantas, provocando os tais sintomas referidos anteriormente.

Para evitar a rinite alérgica convêm cuidar do ambiente em casa, no trabalho e nos restantes locais que frequenta. Deve-se também evitar o contacto maciço com os causadores da crise, tais como, os ácaros do pó, pólenes de plantas, alimentos específicos e pelos de animais de estimação. Para além de ser aconselhável praticar um nível de vida saudável, praticando desporto com alguma regularidade, não fumando e praticando as regras de higiene e de ambiente adequadas.

A rinite alérgica não é contagiosa e pode ser tratada com medicamentos apropriados ao seu efeito, tendo por isso que contactar o seu médico de forma a aconselhar um tratamento adequado aos seus sintomas.

As alergias alimentares (alergias a determinados alimentos) originam, habitualmente, o aparecimento de sintomas poucos minutos após a sua ingestão. Estas reacções imediatas podem atingir a pele e mucosas, as vias respiratórias, os sistemas gastrointestinal e cardiovascular de forma isolada ou combinada. As manifestações mais frequentes são a urticária, o angioedema e a síndrome de alergia oral, sendo as reacções anafiláticas as mais raras mas as de maior importância pois desencadeiam-se muito rapidamente e colocam a vida do doente em risco quando não tratadas de forma imediata e adequada.

Mais informações / Sites de Interesse:

Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica - http://www.spaic.pt
http://www.rpaerobiologia.com/